I Encontro Internacional da Casa das Ciências
Lisboa, 21 e 22 de Março de 2013


 

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Workshops

Dia 21 de Março de 2013, 17h30

Salas assinaladas com os números 1 a 7 da Escola Secundária D. Dinis


Sala 1 - Un Curso de Física con Digital
Professora Maria Teresa Martín Blás da Escuela Universitária de Ingeniería Técnica Florestal da Universidade Politécnica de Madrid - Espanha

 

En este workshop se presentará una colección de animaciones de Física en Flash realizadas por la profesora Teresa Martín Blas.

 

La motivación inicial para elaborar las animaciones surgió del estudio de los resultados del force concept inventory o FCI (I. Halloun, R.R. Hake, E.P. Mosca, D. Hestenes) obtenidos por alumnos de Física de primer curso universitario. Posteriormente se amplió la colección para incluir animaciones de otros temas además de la mecánica newtoniana. Estas animaciones ayudan a los alumnos a mejorar su comprensión de conceptos físicos que muy a menudo son difíciles de asimilar.

 

As animações estão em fase de tradução/adaptação para publicação na Casa das Ciências, estando muitas delas já disponíveis no portal. As animações originais podem ser encontradas na ligação:

 

Physics Flash Animations


 

Sala 2 - Algumas aplicações da Mecânica à Geometria
Professor João Nuno Domingues Tavares do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto


 

A Física não só dá aos matemáticos uma oportunidade de resolver problemas, como também os ajuda a descobrir meios para os resolver. Faz isso de duas maneiras: permitindo antecipar a solução e sugerindo linhas apropriadas de argumentação. Henri Poincaré "La valeur de la Science".

O uso de argumentos físicos (em particular mecânicos) na solução de problemas geométricos, tem importância quer histórica quer prática. Remonta a Arquimedes (Siracusa, 287 a.C. - 212 a.C.) que no seu tratado (descoberto em 1906) intitulado "Geometrical solutions derived from mechanics", usou considerações de equilíbrio para calcular áreas de figuras planas e volumes de sólidos. Na história da ciência, os argumentos físicos tiveram e continuam a ter uma efeito relevante na descoberta de resultados matemáticos sugerindo linhas apropriadas e plausíveis de argumentação, como muito bem ilustra G. Polya no capítulo IX, intitulado Matemática Física, da sua obra "Mathematics and plausible reasoning".

Neste workshop vamos usar vários conceitos elementares e intuitivos de mecânica (estática, centro de gravidade, energia potencial, etc.) para deduzir vários resultados de natureza geométrica. Far-se-á recurso a várias ilustrações construídas com Geogebra.


 

Sala 3 - Recursos Digitais, fazer e usar.
Professores João Miguel Fernandes Neta da Escola Secundária de Loulé e José Rogério dos Prazeres Nogueira da Escola Secundária Engº Calazans Duarte na Marinha Grande

 

 

Workshop em que se procurará operacionalizar de forma simples, a utilização de materiais digitais, nomeadamente nos primeiros anos de escolaridade (do 1º ao 3º Ciclos) mas também com aplicabilidade a outros anos. Será mostrada a forma de construção de materiais simples com os alunos, recorrendo a soluções demonstradas e depositadas na Casa das Ciências. É uma demonstração real de que existe experimentação para além do Digital e que o uso deste, não tem necessariamente de ser uma substituição da manipulação de objetos e materiais. Pode assumir a forma de jogos interativos, de procedimentos e ou "aventuras" guiadas, ou mesmo de guiões operacionais de construção de objetos, onde a tesoura, a cola, o papel, o vidro, um cd ou o cartão, são ferramentas essenciais.


 

Sala 4 - Interactive Simulations
Professor David M Harrison do Departamento de Física da Universidade de Toronto - Canadá

Although just showing a physical concept or principle with an animation can be effective, some animations have been designed for the students to use for exploring some physical circumstance. Some of my own animations were designed with this use in mind.
There is a huge collection of such animations in a variety of fields that have been developed by the Physics Education Technology group at the University of Colorado at Boulder. We make extensive use of interactive simulations in our instruction, and we can talk about some ways to do this that are particularly effective.


 

Sala 5 - Botânica e computadores, ou como crescer plantas "in silico": introdução à linguagem gráfica de programação "L-Studio"
por ProfessorJosé Alberto Bernardo de Magalhães Feijó do Departamento de Biologia Vegetal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e
"Aprender genética e evolução online"
por Professor Élio Sucena do Instituto Gulbenkian de Ciência.









 

Sala 6 - Experiências na Sala de Aula
Professor Carlos Maria Martins da Silva Corrêa, Professor Catedrático Jubilado do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

 

É costume dizer-se que uma imagem vale mais que mil palavras, mas uma experiência vale bem mais que mil imagens. Sendo a Química uma ciência experimental, as experiências desempenham um papel fundamental não só na sua construção e desenvolvimento, mas também na demonstração da sua beleza e motivação dos estudantes para a Química. Desiluda-se quem pense que os alunos são capazes de resolver problemas por via experimental sem terem visto e realizado muitas experiências simples, muitas vezes motivadoras, que os ensinem a saber observar os fenómenos químicos. As experiências em sala de aula, as chamadas Experiências de Salão, constituem um modo atrativo de verificar princípios teóricos, despertando nos alunos o interesse pela via experimental, levando-os a querer também realizar, e às vezes inventar, novas experiências. Podem originar interessantes e produtivas discussões na sala de aula. Esquecem-se teoremas, leis e propriedades, mas nunca se esquece uma experiência curiosa.


 

Sala 7 - Dunas, cacos e calhaus
Professor Paulo Emanuel Talhadas Ferreira da Fonseca, do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, com a equipa do LabGExp:
        Edite Paula Silva Bolacha, Professora da Escola Secundária D. Dinis, Doutoranda da
        GeoFCUL
        Anabela Gonçalves Cruces, Professora na Universidade Lusófona e Doutoranda da
        GeoFCUL
        Helena Alexandra Moita de Deus, Professora da Escola E. B.2,3 Dom Domingos Jardo,
        Mestre em Didáctica das Ciências
        João Pereira e Catarina Carvalho, bolseiros operacionais e mestrandos na GeoFCUL


 

Este workshop é constituído basicamente por duas partes e destina-se a professores desde o 1º Ciclo ao Secundário, consoante o grau de aprofundamento dos conteúdos, quer conceptuais, quer investigativos.


1 - As dunas também nascem, crescem, andam e precisam de alguns mimos.

 

Nesta atividade os participantes têm como objetivo perceber como se forma e movimenta uma duna. Relacionar o agente de transporte e a sua velocidade com a granulometria dos sedimentos transportados.
Compreender que é possível diminuir os efeitos da atividade eólica, colocando obstáculos à progressão das dunas. Como se geram as estratificações cruzadas (inconformidades, paraconformidades e discordâncias angulares) e como estas se relacionam com modificações do sentido do vento.
Compreender que nem sempre as dunas são vistas de forma favorável, quando por exemplo, invadem obras ou atividades humanas. Desenvolver capacidades investigativas e de discussão de problemas.
O modo de operacionalizar esta atividade parte do despejar areias de diferentes granulometrias numa superfície lisa. Distribuiu-se de modo a formar uma barreira. Dirige-se o fluxo de ar de um secador perpendicularmente à barreira e observa-se os diferentes tipos de transporte consoante a dimensão das partículas e a velocidade do fluxo de ar. Com duas areias de cores bem distintas geram-se diferenças de sentido e de acarreio de material. Coloca-se depois obstáculos naturais (pequenas plantas simulando árvores ou palitos para simular estacas) para fixar as dunas.

 

2 - Cacos e calhaus. Como resolver um problema de idades nos artefactos dos nossos antepassados.

 

A atividade visa compreender que as disciplinas não são estanques, antes pelo contrário, têm faixas que se intersetam e que obrigam os cientistas a trabalhar em equipa. No caso, um trabalho conjunto de Arqueólogos e Geólogos na região do Cabo Sardão - Costa Vicentina.
Perceber que um problema de idades de formações ou de artefactos da pré-história exige conhecer e aplicar o princípio da sobreposição (comum à História e Geologia). É de igual modo objetivo, desenvolver capacidades investigativas e de discussão de problemas.
Com um bloco diagrama simula-se uma região costeira da Costa Alentejana onde, por sua vez, foram encontrados artefactos de três idades diferentes. Em três locais formam-se pilhas de areias com camadas de cores diferentes onde se incluem também objetos que simulem os artefactos encontrados. Cada camada de areia tem uma cor correspondente a uma idade diferente assim como os artefactos correspondentes.
Para simular o vento utiliza-se um secador de cabelo que tem velocidades diferentes e direcções também diversas consoante as variáveis que se querem manipular e controlar. Esta atividade pode e deve estar relacionada com a anteriormente descrita.