Workshop

Dia 6 de Setembro de 2018, 16h30

Os workshops só se realizarão com o mínimo de 5 participantes.

Identificação de plantas: revisitar o passado usando novos métodos

Laboratório 4 (Faculdade de Ciências e Tecnologia)

Rubim Almeida - DB-FCUP

A morfologia vegetal continua a ser a principal ferramenta de quem na prática necessita trabalhar com plantas. O workshop pretende relembrar alguns dados sobre a morfologia vegetal à luz dos atuais conhecimentos, entender algumas das alterações taxonómicas e nomenclaturais dos últimos anos e utilizar novas ferramentas, sobretudo as virtuais, que facilitam a identificação de plantas.

Informação aos formandos: Necessário que os participantes levem computadores.

Número máximo de participantes: 20



Participantes

1 Ana Medeiros


A manipulação do genoma das plantas: uma história com 10000 anos que se continua a escrever

Laboratório 3 (Faculdade de Ciências e Tecnologia)

Jorge Canhoto - DCV-FCTUC

Os dados de que dispomos atualmente permitem-nos afirmar que a manipulação das plantas se terá iniciado há cerca de 10000 anos, no Crescente Fértil e, ulteriormente, em diferentes locais do globo. Durante milhares de anos, os humanos manipularam as plantas através de métodos que envolviam apenas cruzamentos e seleção dos genótipos com as características mais interessantes. Esta manipulação genética permitiu ganhos consideráveis de produção, que tiveram o seu apogeu com a chamada Revolução Verde, e que permitiram eliminar a fome em muitos zonas do planeta. A necessidade de melhorar as plantas é contínua, pois as condições ambientais variam e novas pragas e doenças surgem continuamente. Para além disso, há o gosto dos consumidores, que evolui constantemente. As novas técnicas de manipulação genética e de edição do DNA abrem novas perspetivas de melhoramento e permitem pensar que podemos realizar uma agricultura mais eficaz, minorando os impactos no meio ambiente. Neste workshop serão abordadas as novas tecnologias de edição do DNA e analisados os impactos que elas terão num futuro próximo.

Lotação esgotada



Participantes

1 Aida Maria Duarte Pereira Cabral
2 Ana Isabel Furtado do Rego Duarte Mota Borges
3 Isabel Marina de Almeida Laranjeira
4 Marco Filipe Medeiros Martins
5 Maria de Fátima Lage Ribeiro
6 Maria Lucinda Amaral de Almeida
7 Paula Margarida de Medeiros Botelho
8 Paula Rego Lezaola
9 Rosa Maria Teixeira Cunha Martins
10 Sandra Cristina da Silva Rocha Botelho


Águas subterrâneas: Património Geológico invisível?

Laboratório de Química Geral II (Faculdade de Ciências e Tecnologia)

Joana Rodrigues - Geopark Naturtejo - Geoparque Mundial da UNESCO

A complexa interacção entre a água e as rochas no subsolo determina a mineralização das águas minerais naturais. Esta interacção, que pode variar desde a dezena até aos milhares de anos faz com que cada água seja única e que conte uma história singular.
A Geodiversidade de Portugal encontra-se “diluída” nas várias águas e este pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de valorização patrimonial e sua divulgação, nomeadamente ao nível didáctico, em articulação com tratamentos de tratamentos de saúde e bem-estar nos balneários entre outras actividades que combinam as Geociências, Tecnologia e Sociedade.
A partir da mais comum e mais antiga técnica termal, a ingestão de água, criou-se uma estratégia de “Acqua Challenge”, uma prova cega de águas, que apela à identificação das propriedades da água, através dos sentidos, tentando reconstituir o seu percurso subterrâneo de cada água.

Número máximo de participantes: 20



Participantes

1 Ana Luísa Oliveira Borges Machado
2 Ana Paula Fialho Reganha Jorge Buco
3 Fernanda Maria Tavares de Azevedo
4 Maria da Graça Soares Rego Ponte
5 Maria de Fátima Medeiros Silva Bettencourt Giesta


Mostra-me por quem passas e dir-te-ei quem és – organismos aquáticos indicadores do estado dos ribeiros

Laboratório 2 (Faculdade de Ciências e Tecnologia)

Vítor Gonçalves - DB-FCT-UAçores e CIBIO-InBIO e Pedro Raposeiro - CIBIO-InBIO

Os ribeiros escondem uma elevada diversidade de organismos desde as microscópicas bactérias e microalgas até aos macroinvertebrados e peixes. Cada organismo aquático adota uma estratégia diferente para aproveitar os recursos disponíveis ocupando um habitat e um nicho ecológico específico. A degradação da qualidade da água e a perda de habitats provoca alterações nas comunidades e o desaparecimento de espécies a níveis superiores ao dos ecossistemas terrestres. De todos os organismos aquáticos as diatomáceas e macroinvertebrados são os melhores indicadores do estado ecológico das ribeiras pois são sensíveis à contaminação orgânica, à eutrofização, à contaminação por metais pesados e às mudanças na vegetação ribeirinha. Neste workshop, os participantes terão oportunidade de observar estes habitantes dos ribeiros e utilizar medidas indicadoras baseadas nestas comunidades aquáticas para avaliar a qualidade dos cursos de água.

Público-alvo: professores de biologia do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.

Número máximo de participantes: 20



Participantes

1 Armanda Maria Lopes do Nascimento
2 Helena Beatriz Rebelo Pinto
3 Maria Adelaide Melo Gouveia
4 Maria Antónia Pacheco Morais Guedes
5 Maria Joao Bernardo Farias Dos Santos Mosca

Email de contacto:
2018encontroazores@casadasciencias.org