Dia 10 de Julho de 2017, 11h00
Conferencista: Daniel Bessa – Ex-ministro da Economia
O Desenvolvimento Económico é, seguramente, um dos objectivos maiores de qualquer sociedade, das pessoas que a integram, das políticas que, nela, se desenvolvem; sobretudo nas sociedades que, em cada momento, se sentem menos desenvolvidas, por comparação com as demais.
Problema é como conseguir tal objectivo: que estratégias prosseguir, que medidas tomar? Num Mundo em que "tudo implica com tudo" (como gostam de enfatizar as chamadas "visões holística", também do Desenvolvimento Económico), a questão maior talvez seja por onde começar, na esperança de conseguir resultados, com celeridade. Questão e escolha difíceis, sem resposta "de ciência certa": não há análises de causalidade nem exercícios de correlação que resolvam o problema; não basta tentar seguir o que outros fizeram, com sucesso, adoptando as suas "boas prática".
A relação entre a Educação Científica e o Desenvolvimento Económico há-de, seguramente, ser alguma, e não apenas por razões de fé. É mesmo provável que a relação seja forte, mas não é fácil demonstrá-lo. E ficaria sempre por resolver a questão dos "canai". Alguns parecem óbvios, como a formação das pessoas/recursos humanos, por maioria de razão num Mundo em que a Economia se nos apresenta cada vez mais intensiva em tecnologia e em conhecimento. Outros parecem menos óbvios, de que constitui exemplo a crença de que a Educação Científica pode constituir factor determinante no processo de criação de uma Nova Economia, com outros produtos, outros empresários, outras empresas, tudo convergindo em mais valor, mais salários, emprego de melhor qualidade.
Questões apaixonantes, para serem discutidas, por maioria de razão num País, como Portugal, que, de acordo com os indicadores mais recentes, tem melhor Educação (sobretudo Educação Superior, incluindo a Ciência e a Investigação Científica) do que Economia. Que fazer?
Problema é como conseguir tal objectivo: que estratégias prosseguir, que medidas tomar? Num Mundo em que "tudo implica com tudo" (como gostam de enfatizar as chamadas "visões holística", também do Desenvolvimento Económico), a questão maior talvez seja por onde começar, na esperança de conseguir resultados, com celeridade. Questão e escolha difíceis, sem resposta "de ciência certa": não há análises de causalidade nem exercícios de correlação que resolvam o problema; não basta tentar seguir o que outros fizeram, com sucesso, adoptando as suas "boas prática".
A relação entre a Educação Científica e o Desenvolvimento Económico há-de, seguramente, ser alguma, e não apenas por razões de fé. É mesmo provável que a relação seja forte, mas não é fácil demonstrá-lo. E ficaria sempre por resolver a questão dos "canai". Alguns parecem óbvios, como a formação das pessoas/recursos humanos, por maioria de razão num Mundo em que a Economia se nos apresenta cada vez mais intensiva em tecnologia e em conhecimento. Outros parecem menos óbvios, de que constitui exemplo a crença de que a Educação Científica pode constituir factor determinante no processo de criação de uma Nova Economia, com outros produtos, outros empresários, outras empresas, tudo convergindo em mais valor, mais salários, emprego de melhor qualidade.
Questões apaixonantes, para serem discutidas, por maioria de razão num País, como Portugal, que, de acordo com os indicadores mais recentes, tem melhor Educação (sobretudo Educação Superior, incluindo a Ciência e a Investigação Científica) do que Economia. Que fazer?
Notícia do Jornal Económico da Sessão de abertura do IV Encontro Internacional da Casa das Ciências
Moderação
José Ferreira Gomes
Coordenador da Casa das Ciências
4ei@casadasciencias.org