Workshop

Dia 11 de Abril de 2019, 14h30

Águas subterrâneas: Património Geológico invisível?

Laboratório L1.12

Joana Rodrigues - Geopark Naturtejo - Geoparque Mundial da UNESCO

A complexa interacção entre a água e as rochas no subsolo determina a mineralização das águas minerais naturais. Esta interacção, que pode variar desde a dezena até aos milhares de anos faz com que cada água seja única e que conte uma história singular.
A Geodiversidade de Portugal encontra-se “diluída” nas várias águas e este pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de valorização patrimonial e sua divulgação, nomeadamente ao nível didáctico, em articulação com tratamentos de tratamentos de saúde e bem-estar nos balneários entre outras actividades que combinam as Geociências, Tecnologia e Sociedade.
A partir da mais comum e mais antiga técnica termal, a ingestão de água, criou-se uma estratégia de “Acqua Challenge”, uma prova cega de águas, que apela à identificação das propriedades da água, através dos sentidos, tentando reconstituir o seu percurso subterrâneo de cada água.

Lotação esgotada.



Participantes

1 Ana Maria Pessoa Carvalheiro
2 Ana Paula da Silva Cerqueira
3 Anabela da Cruz Fernandes
4 Carla Maria GIl Silva Garnel
5 Cláudia Trevisan da Silveira
6 Dalila Maria Romero Amandi de Sousa
7 Helena Maria Alves Esteves
8 Isabel Maria Martins delgado
9 Jacqueline Oliveira Franco Marques
10 José António Silva Melo Ferreira
11 Luís Alberto Rodrigues Pimenta
12 Maria Amélia Ferreira Meira
13 MARIA CLARA DA COSTA FERREIRA
14 Maria do Carmo Fonseca santos de Morais Passos
15 Maria Isabel Costa Lourenço Spranger
16 Maria Teresa Gonçalves Vieira
17 RUI JORGE SOUSA SIMÕES
18 Sara Rodrigues


Um percurso pela hidrogeologia urbana de Viana do Castelo: cidades inteligentes, sustentabilidade e água subterrânea

Sala BIB 3.1

Maria José Afonso, Liliana Freitas e Helder I. Chaminé - LABCARGA e DEG-ISEP

“A agua é o sangue de uma cidade; da sua boa ou má qualidade depende em grande parte o estado sanitário de uma população” (Bourbon e Noronha, 1885)

O impacto do desenvolvimento urbano nas águas subterrâneas é internacionalmente reconhecido desde os inícios do Séc. XX. Contudo, foi apenas em meados desse século que a hidrogeologia urbana se tornou um domínio científico. Em Portugal, os primeiros estudos científicos de hidrogeologia urbana foram publicados no virar do Séc. XX na área metropolitana do Porto. Em áreas urbanas, paralelamente aos estudos geológicos e geomorfológicos e à cartografia hidrogeológica, os inventários hidro-históricos, hidrotoponímicos, hidrogeológicos e hidrogeoambientais constituem uma ferramenta básica que fornece excelentes resultados na caracterização e avaliação dos recursos hídricos subterrâneos. Neste âmbito, é proposta uma atividade fundamentalmente prática, que os docentes poderão realizar com os alunos em diversos contextos geográficos. No centro histórico de Viana do Castelo existe uma série de fontanários, chafarizes e lavadouros, alguns dos quais abastecidos por águas subterrâneas. Assim, será realizado um percurso pedestre, onde se recolherão informações geológico-geomorfológicas, hidrogeológicas, hidrogeoquímicas, hidrotoponímicas e geoambientais, assim como a localização e georreferenciação dos pontos de água da cidade de Viana do Castelo. Para tal, recorrer-se-á a uma ferramenta online gratuita da ESRI – Story Maps, a qual permite combinar mapas com texto narrativo, imagens e conteúdo multimédia com informação científica vária. Esta facilita, assim, o aproveitamento da capacidade dos mapas para contar a história de uma dada área urbana, na lógica do paradigma das cidades inteligentes e das geociências urbanas.

Nota aos formandos: Deverá levar instalado no seu smartphone, a aplicação MAPinr: Android, iOS.

Número máximo de participantes: 20

Fotos / Apresentação / Vídeo 1 / Vídeo 2



Participantes

1 Alda Maria Senra Martins
2 Alice Maria Dias Gonçalves
3 Ana Mafalda Coelho
4 Ana Maria Moutinho da Silva
5 Cristina Maria Batista Pinto
6 Elisabete da Luz Cepeda Fernandes
7 Estela João Nogueira Gomes da Costa
8 Joana Soares de Oliveira Duarte
9 Manuel Peniche Bertão
10 MARIA CLARA AMORIM SIMÕES CORREIA
11 Maria Isabel Queirós Machado Guedes Pimenta
12 Maria João Moreira Martins Gomes
13 Maria Margarida Leite Martins Vicente Albuquerque
14 Maria Vitória Ferreira
15 Rui Pedro de Castro Feijó e Lima Martins


Ecotecnologias para o tratamento de águas residuais: contributos para a economia circular

Decorre nas instalações da E. S. Agrária de Ponte Lima, com transporte assegurado pela organização.

Ana Isabel Ferraz e Ana Cristina Rodrigues - ESA/IPVC

Ecotecnologias como as Zonas Húmidas Construídas (ZHC) recorrem a processos naturais de depuração, com consumo energético reduzido/nulo, atuam como sumidouros de carbono, promovem a biodiversidade permitindo boa integração ecológica e paisagística, podendo também servir para recuperação de ecossistemas degradados. As águas residuais tratadas nestes sistemas de engenharia poderão ser reutilizadas, e.g. em sistemas de rega. Por estas razões se considera terem particular enquadramento nas estratégias de desenvolvimento territorial integrado, em harmonia com os objetivos sociais, económicos e ambientais.
Este workshop tem por objetivo dotar os participantes de conhecimentos sobre os princípios e mecanismos físicos, químicos e biológicos de tratamento de águas residuais em ZHC, e os serviços ambientais e contributos para a economia circular associados; e competências para a instalação e monitorização de sistemas piloto de suporte à experimentação e demostração do seu funcionamento.

Número máximo de participantes: 20

Fotos



Participantes

1 Carlos José Saraiva Dinis
2 Hugo Filipe Direito Lopes Dias
3 Isabel Maria Cravo Aguiar Pinto Mina
4 Liliana Conceição Gomes Cruz
5 Maria de Fátima Marques Rios da Silva
6 Natália Lima Correia
7 Paula Cristina Serra de Matos Nunes
8 Rosa Maria Bastos Vieira Fonseca


Bioindicadores para monitorização ambiental

Decorre nas instalações da E. S. Agrária de Ponte Lima, com transporte assegurado pela organização.

Ana Cristina Rodrigues e Ana Isabel Ferraz - ESA/IPVC

É frequente a utilização de bioindicadores para monitorização e avaliação da qualidade do ambiente. As alterações nas condições ambientais e operacionais, a que estão sujeitas as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), refletem-se na estrutura e dinâmica destes ecossistemas, com consequências que podem comprometer o cumprimento dos valores limite de emissão (VLE) de poluentes impostos pela legislação. Com este workshop, pretende-se dotar os participantes de conhecimentos e competências para a identificação de microrganismos intervenientes em diferentes tipos de processos bio(tecno)lógicos e sua utilização como bioindicadores para avaliar e otimizar o desempenho das ETAR.

Lotação esgotada.



Participantes

1 Almerinda Maria do Espírito Santo Serra Marques
2 Ana Maria Patrício Loureiro Cunha
3 Andreia Isabel Oliveira da Silva
4 Beatriz Maria Moreira Faria
5 BLANDINA MARIA SANTOS RIBAS
6 Catarina Rebolho Dantas
7 Diana Margarida Parente Esteves Ribeiro da Costa
8 Margarida Maria Barbosa Teixeira
9 Maria Beatriz da Cunha Barreiro
10 Maria Celina Oliveira de Carvalho
11 Maria Isabel da Silva Carneiro
12 Pedro Miguel Reis Oliveira Almeida
13 Rosa Maria Lobato Martins
14 Rosa Maria Magalhães Esteves Rodrigues
15 Rosália Antunes Ribeiro
16 SANDRA MARIA BESSA MOREIRA
17 Susana Regina Monteiro Marinho
18 Teresa maria Brandão da Mota

Email de contacto:
viana2019@casadasciencias.org