Epiderme de Tradescantia
A imagem reúne três fotografias. Primeiro apresenta-se a planta do género Tradescantia sp., cujo nome vulgar é erva-da-fortuna. É uma planta originária da América-do-Sul e invasora em Portugal, especialmente, nas áreas de clima temperado-oceânico. Em segundo lugar, apresenta-se a epiderme da página inferior de uma folha, observado ao microscópio ótico (ampliação 100X). Neste tecido são visíveis as células epidérmicas propriamente ditas e vários estomas, estando o ponteiro a apontar para um estoma. Em terceiro lugar, apresenta-se um complexo estomático (ampliado 400X), constituído por quatro células subsidiárias ou células de companhia e as duas células estomáticas reniformes, também designadas células guarda ou células oclusivas. Estas células são as únicas que na epiderme têm cloroplastos – as estruturas verdes –, e que apresentam parede celular mais espessa a rodear o ostíolo – orifício que pode apresentar-se fechado ou com diferentes graus de abertura –, e parede celular menos espessa do lado diametralmente oposto ao ostíolo. As trocas gasosas entre a planta e o meio e como decorrência a transpiração, ocorrem através dos estomas. A abertura do ostíolo é, em geral, promovida pelo transporte ativo de iões para o interior das células oclusivas e pela subsequente entrada de água por osmose, o que torna estas células turgidas. Se o transporte ativo é interrompido os iões saem por difusão e a água por osmose, conduzindo à diminuição da turgescência das células estomáticas e ao consequente fecho do ostíolo. O pH, a salinidade e a percentagem de água no solo, bem como, a intensidade luminosa e a concentração de dióxido de carbono nas células, condicionam o grau de turgidez das células estomáticas
Tradescantia sp.
Oeiras
13 de Março de 2023
2022-12-19
2029
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Fotografias
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