Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng.
Rubim Manuel Almeida da Silva
Biologia
Jarro-dos-Campos: Arum italicum subsp. italicum
Planta autóctone em Portugal continental e encontra-se frequentemente em bosques fechados, mas também em bosques ripícolas, baldios urbanos e bordas de terrenos agrícolas. É um geófito que prefere sítios húmidos, frescos ou ensombrados, solos revolvidos ou algo nitrificados. Esta planta, possui folhas em forma de seta, basais, com pecíolo grande, de cor verde-clara, por vezes irregularmente manchadas de branco e sem pelos. As flores são amarelas e muito pequenas, dispostas numa inflorescência – o espádice - envolvida por uma bráctea grande, lanceolada-acuminada, de cor verde-amarelada, por vezes com manchas purpúreas - a espata. As flores libertam um aroma fétido, semelhante a matéria orgânica em putrefação, que atrai insetos, sobretudo moscas fêmeas, potenciando deste modo a polinização entomófila. Floresce entre abril e maio. É considerada tóxica para a alimentação (como os jarros ornamentais dos jardins) devido à presença de cristais de oxalato de cálcio que provocam edema nas mucosas da boca e uma sensação de queimadura. (texto adaptado a partir de http://www.mitra-nature.uevora.pt/).
Arum italicum
Rio Maior
8 de Maio de 2020
2020-03-22
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Fotografias
Licença de utilização Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0
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