Vídeo que mostra a instalação de vídeo que foi apresentada na Noite Branca de Melbourne em 2014, na sala de leitura da Biblioteca do Estado de Victoria, que foi transformada num enorme microscópio com um poder de ampliação de mil milhões de vezes. Com esta ampliação, um vírus infeccioso, que tem geralmente a incrivelmente pequena dimensão de 30 nanómetros de diâmetro, transforma-se numa gigante bola molecular de 30 metros na cúpula da sala. Ao entrar na sala, a audiência fica envolvida neste movimentado mundo browniano de moléculas que se contorcem ao longo das paredes e que se equilibram em estantes com vida eletrostática.

Todas as estruturas moleculares foram construídas à escala de uma ampliação de mil milhões de vezes, recorrendo a dados científicos obtidos com cristalografia de raios-X.

O trabalho artístico examina oito tipos de vírus humanos com um detalhe de ultra-resolução. A cada dois minutos, a sala muda para um tipo de vírus diferente, incluindo o herpes, o influenza, o vírus da poliomielite, o HIV e o vírus da varíola. Dependendo do tipo de vírus e da forma como este armazena o seu código genético, longas cadeias serpenteantes de DNA e do seu primo mais afastado, o RNA, deslizam ao longo das paredes.

Fazendo uma mutação na sala, que passa a ser uma biblioteca genética, as estantes são iluminadas com o código genético do genoma de cada um dos tipos de vírus. O texto que surge está escrito com as quatro "letras" que codificam toda a vida na Terra: G, A, C e T.

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