Receptor de serotonina
Ana Rita Calixto
Química
O novo coronavírus SARS-CoV-2, a mais recente adição à família dos coronavírus, é o agente responsável pela pandemia da COVID-19, que se está a relevar como um Lado Negro do ano de 2020. A entrada do vírus na célula é mediada pela interação entre glicoproteínas transmembranares, denominadas proteínas da espícula, e a enzima conversora da angiotensina 2 (hACE2), localizada à superfície da célula hospedeira. Estas proteínas da espícula preenchem toda a superfície do vírus e assemelham-se a picos de uma coroa, ou corona em latim, sendo essa a origem do nome da família dos coronavírus. Na imagem, é possível observar-se a estrutura tridimensional destas glicoproteínas a ocupar a superfície viral, representada pela face da Terra, procurando evidenciar a globalização desta pandemia. Dada a sua importância para o ciclo de infeção viral, as proteínas da espícula são foco de intensa investigação como promissores alvos terapêuticos.
Do lado oposto à escuridão, surge a Luz, marcada pela união de esforços no combate a esta pandemia. Os profissionais de saúde e investigadores, representados por um estetoscópio e equipamento laboratorial, juntamente com outras profissões, unem esforços na procura da melhoria da qualidade de vida para todos os habitantes do nosso planeta.
Esta imagem foi criada a partir de coordenadas disponibilizadas no Protein Data Bank (ficheiro PDB 6VXX).
1 de Junho de 2020
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Ilustrações
Licença de utilização Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0
Ana Rita Calixto
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