Receptor de serotonina
Ana Rita Calixto
Química
A escadaria científica para estratégias antivirais
A imagem introduz o complexo das proteínas virais nsp12-nsp7-nsp8 com o RNA (Ácido Ribonucleico) e a forma ativa do antiviral Remdesivir. Com o curso evolutivo da tecnologia a influenciar a investigação científica, o desenvolvimento e distribuição de vacinas e antivirais está mais acelerado que nunca. No entanto, face a situações de pandemia que rapidamente se alastram, é desejável que este processo seja ainda mais otimizado. Para isso, contribuem cientistas de diversas áreas, desde a cristalografia à farmacologia, sendo o seu sucesso dependente dos avanços feitos em cada área e da comunicação e colaboração entre elas.
O Remdesivir é um exemplo desse sucesso. Inicialmente desenvolvido por volta de 2010 contra o vírus Ébola e outros da mesma família, encontra agora um papel como o antiviral atual mais eficaz contra o vírus SARS-CoV-2 no tratamento da COVID-19. A forma ativa desta substância atua diretamente na produção de material genético viral, inibindo desta forma a replicação do vírus na célula hospedeira.
Apesar do Remdesivir estar na linha-de-frente na luta contra a pandemia, é indispensável a procura de novos medicamentos que possam ser mais eficazes contra este novo vírus, e sobretudo vacinas capazes de garantir imunidade para impedir novas vagas de contágio.
Esta imagem foi criada a partir de coordenadas disponibilizadas no Protein Data Bank (ficheiro PDB 7BV2).
1 de Junho de 2020
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Ilustrações
Licença de utilização Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0
Ana Rita Calixto
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