Fóssil de rostrum de uma belemnite em que é possível observar a forma de projéctil do rostro e a sua estruturação concêntrica- aspectos típicos deste grupo de organismos. O rostrum é parte mais resistente do seu esqueleto interno sendo biomineralizado o que explica a sua abundância como somatofóssil. É também um indicador de ambiente e de idade. O facto se estar numa rocha ornamental de um Museu ligado ao mar, muito visitado por alunos, abre a possibilidade de dar origem a um roteiro de exploração de Geologia Urbana, sendo que há muitos outros fósseis no pavimento.

Apresenta evidentes níveis de crescimento e a típica abertura (alvéolo) na zona proximal onde se inseria o fragmocone da restante porção do esqueleto do Belemnitídeo. Como curiosidades apresenta um pequeno truncamento natural (recuperação em vida) na zona mais distal (esquerda da imagem), e outras zonas de fractura que não se parecem propagar para a matriz de rocha carbonatada.ara a matriz da rocha encaixante.