Alfarrobeira com tumores
Francisca Maria Fernandes Mendonça de Carvalho
Biologia
Olea europaea L. com cancro
Ramo de Olea europaea L. evidenciando um tumor provocado pelas bactérias, da espécie Rhizobium radiobacter (Beijerinck and van Delden 1902) Young et al. 2001 (sinónimo Agrobacterium tumefaciens), aeróbias facultativas, existentes no solo. Estes tumores são mais frequentes nas raízes e na base do tronco, contudo, ocasionalmente também surgem nos ramos. As bactérias penetram na planta através de feridas provocadas, por exemplo, por nematodes, insetos e ferramentas agrícolas. Multiplicam-se nos espaços existentes entre as células vegetais, para as quais transferem o seu plasmídeo, ADN circular, o qual se integra no ADN das células da oliveira, levando-as a sintetizar auxinas, citoquininas – hormonas vegetais que promovem a proliferação celular- e opinas que a bactéria necessita. A doença, galha da coroa (Crown gall) diminui a produção de azeitonas, embora a planta possa sobreviver muitos anos com esta doença. O conhecimento destas bactérias e do modo como atuam permitiu desenvolver a engenharia genética, nomeadamente o melhoramento genético de plantas.
Referências Al-Karablieh, N.; Khlaif, H. (2002). Occurrence and distribution of crown gall disease in Jordan. Phytopathol. Mediterr. 41, 226–234. Kado, C.I. (2002). Crown gall. The Plant Health Instructor. DOI:10.1094/PHI-I-2002-1118-01
Olea europaea L
Oeiras
2 de Dezembro de 2020
2020-11-26
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Fotografias
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