Mata-moscas
Paulo Talhadas dos Santos
Biologia
Bacalhau evidenciando a presença de bactérias halófilas
O bacalhau pode ser conservado mediante a salga, que lhe prolonga o tempo de vida útil e lhe confere propriedades organoléticas, muito valorizadas pelos povos ibéricos. Quando é mantido a 5°C, e com 20% de sal (por peso), a flora bacteriana encontra-se estabilizada. Sem sal, o bacalhau não tem bactérias halófilas extremófilas porque estas apenas estão presentes em ambientes muito salinos. Após a salmoura, durante a qual o bacalhau adquire 20% do seu peso em sal, as halófilas, presentes no sal, multiplicam-se, se a temperatura de armazenamento do peixe for superior a 7°C, tornando o peixe cor-de-rosa. As bactérias halófilas vermelhas pertencem a dois géneros: Halobacterium que requer pelo menos 10-15% de sal e Halococcus que precisa de pelo menos 5-10, embora os dois géneros se desenvolvam melhor em meios cuja concentração de sal ronde os 20-25% de sal.
As bactérias halófilas causam a deterioração proteolítica do bacalhau.
Referências:
Studies on salt-curing and desalting processes of salted cod (Gadus morhua)
Gadus morhua com colónias de Halófilas
16 de Novembro de 2020
2020-11-09
15751
5184px X 3456px
.JPG
Fotografias
Licença de utilização Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0
Paulo Talhadas dos Santos
Biologia
Ana Cristina Matias Vieira Torrão
Biologia
Ana Cristina Matias Vieira Torrão
Biologia
Francisca Maria Fernandes Mendonça de Carvalho
Biologia
Alexandra Nobre
Biologia
Alexandra Nobre
Biologia
Ana Cristina Rito
Biologia
Paulo Talhadas dos Santos
Biologia
Paulo Talhadas dos Santos
Biologia
Paulo Talhadas dos Santos
Biologia
Rubim Manuel Almeida da Silva
Biologia
Alvaro Folhas
Biologia
Elizabeth A. A. Brandão Danhão
Biologia
Carla Maria Fonseca Gouveia
Biologia
Paula Cristina de Almeida Maria
Biologia
Paula Cristina de Almeida Maria
Biologia